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O Flamengo está sendo campeão — e continua escrevendo sua era de hegemonia

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Foto: André Durão


O Flamengo vive mais um capítulo de sua rotina vitoriosa. Não basta dizer que é campeão ou que foi campeão: o tempo verbal que melhor define o momento rubro-negro é o gerúndio. O clube está sendo campeão, em um processo contínuo que parece longe de terminar.

Nesta quarta-feira, ao vencer o Ceará por 1 a 0 no Maracanã e confirmar o título do Campeonato Brasileiro, o Flamengo apenas estendeu a festa iniciada no último sábado, com a conquista da Libertadores. Por alguns dias, o clube acumulou simultaneamente as taças da América, do Brasileirão e da Copa do Brasil — um feito raro até mesmo para o padrão rubro-negro recente.


A soberania é evidente. No Brasileirão, o Flamengo deixou para trás um candidato do porte do Palmeiras, vencendo o rival nos dois turnos e garantindo o título com uma rodada de antecedência. Na Libertadores, dominou a final com autoridade, sem sofrer sequer uma finalização no gol.


A perspectiva é de continuidade. O elenco é profundo, técnico e extremamente competitivo, o treinador trabalha com precisão e o clube possui capacidade de investimento que mantém o patamar elevado. A Copa Intercontinental se aproxima e abre a porta para um 2025 ainda mais vitorioso.


O Flamengo administrou oscilações naturais de temporada e, quando necessário, acelerou como um fundista de elite, disparando no momento decisivo e deixando os adversários para trás. A sensação é de que o time sequer precisou atingir seu limite máximo.


O desafio para 2026 será manter a fome de conquistas em um elenco multicampeão. Mas a chegada constante de reforços e o comando de Filipe Luís indicam que o Flamengo seguirá conjugando o verbo que melhor define sua era:

está sendo campeão.





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