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Danilo revela bastidores do gol do tetra e exalta força coletiva do Flamengo rumo à Glória Eterna


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Foto: André Durão/ge


O Flamengo conquistou mais um capítulo histórico na Libertadores, e Danilo — autor do gol do tetracampeonato — detalhou os bastidores do lance decisivo, marcado por concentração, estratégia e um toque de “lei da atração”. O zagueiro revelou que, desde o campo de defesa até o salto perfeito, repetia mentalmente o mesmo mantra: “procura a bola”.


Torcedor rubro-negro desde a infância, Danilo afirmou que visualizou a jogada inteira antes de marcar. Indicou que a movimentação da defesa palmeirense abriu o espaço exato para a cabeçada que colocou o Flamengo novamente no topo da América. Segundo ele, tudo foi resultado de preparação, estudo e repetição — e também do trabalho conjunto de Arrascaeta, Jorginho e Rodrigo Caio nas bolas paradas.


Curiosamente, o herói do título não lembra do que aconteceu nos segundos seguintes ao gol. “Ficou tudo escuro”, contou. Para ele, o lance foi a síntese de um processo longo: treinos intensos de salto, ajustes táticos e a constância em atacar a mesma área nos escanteios, até o momento perfeito.


Se o ataque foi decisivo, a defesa não ficou atrás. Danilo relembrou o bote salvador no chute de Vitor Roque aos 43 do segundo tempo, lance que descreve como “um segundo gol”, fruto de instinto e calma em meio à pressão.


O zagueiro também comentou o erro anterior diante do mesmo atacante, destacando a força coletiva da equipe para corrigir falhas.


Titular confirmado apenas horas antes da final, Danilo disse que estava preparado para qualquer cenário e ressaltou a importância de estar no Flamengo não só para jogar, mas para dar suporte dentro e fora de campo. Para ele, ser chamado de herói é natural, mas o destaque deve permanecer no grupo, que superou momentos de instabilidade durante toda a campanha continental.


Agora, a maratona segue. O Flamengo decide o Brasileirão na quarta-feira, dependendo só de si para conquistar mais um título diante da torcida no Maracanã. Danilo admite o cansaço, mas celebra o privilégio de disputar duas decisões em quatro dias — e ainda sonha em levar o Flamengo ao topo do mundo no Intercontinental.


Ao falar sobre sua volta ao clube, o zagueiro disse que buscava algo além do futebol europeu: conexão emocional. Escolher o Flamengo foi resgatar memórias, paixões e um propósito maior. Ele acrescenta que vive o momento com maturidade, aproveitando cada etapa de forma mais consciente do que em seu primeiro título continental, ainda jovem no Santos.


Danilo encerra refletindo sobre sacrifícios pessoais, a ausência do pai na final por motivos familiares e a emoção da conquista. Para ele, o gol do tetra não define apenas um herói — define a essência de um Flamengo que vence porque trabalha, sofre, amadurece e, no fim, levanta taças.



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