Geraldo “Assoviador”: o talento que encantou o Flamengo e partiu cedo demais
- edmarsoaresdesign2
- 23 de nov.
- 2 min de leitura

Foto: Acervo/ Revista Placar
A história do Flamengo é repleta de ídolos eternos, mas poucos carregam a aura de encanto e mistério de Geraldo Cleofas Dias Alves, o “Geraldo Assoviador”. Driblador, alegre, dono de um controle de bola raro e de um estilo moleque que arrancava aplausos, o jovem mineiro marcou uma geração — mesmo que parte da Nação ainda não conheça sua trajetória. Sua carreira, tão brilhante quanto curta, foi interrompida aos 22 anos, em 26 de agosto de 1976, após uma parada cardíaca durante uma cirurgia de amígdalas.
Nascido em Barão de Cocais (MG), Geraldo chegou ao Flamengo no início dos anos 1970 e rapidamente chamou atenção pela habilidade. Foi nas categorias de base que conheceu Zico, com quem desenvolveu forte amizade dentro e fora de campo. O entrosamento entre os dois era tão natural que se tornou uma das principais esperanças rubro-negras
daquela década.
Em 1972, Zico já brilhava entre os profissionais, enquanto Geraldo oscilava por conta da falta de disciplina e cuidados com a saúde. Em 1973, evoluiu e passou a ganhar espaço, e em 1974 firmou-se como titular, disputando 59 partidas e marcando seus primeiros gols com o Manto. Sua técnica refinada chamava tanta atenção que cronistas da época o comparavam a Pelé.
O auge veio entre 1975 e 1976. Em 1975, foi convocado pela Seleção Brasileira para a Copa América e atuou como titular contra o Peru. No Flamengo, realizou 62 jogos e marcou sete gols. Em 1976, voltou à Seleção e participou de partidas importantes pela Copa Roca e Taça do Atlântico, inclusive um triunfo sobre a Argentina no Maracanã. Seu último jogo pelo Brasil ocorreu em junho daquele ano, ao lado de Zico, com vitória por 3 a 1 sobre o Paraguai.
Pelo Flamengo, o Assoviador disputou 30 partidas em 1976 e marcou três gols, o último deles no dia 14 de agosto, contra o Olaria, no Maracanã. Uma semana depois, faleceu de forma trágica. A delegação rubro-negra, que estava em Fortaleza, voltou imediatamente ao Rio ao receber a notícia, profundamente abalada pela perda do jovem talento.
Geraldo vestiu a camisa do Flamengo em 169 jogos e da Seleção Brasileira em sete. Sua habilidade, carisma e ligação com Zico marcaram época. Até hoje, é lembrado pelos que testemunharam um dos maiores talentos brutos que passaram pela Gávea — um jogador que tinha tudo para se tornar gigante na história do clube, não fosse o destino interromper
seu brilho tão cedo. #Flamengo #Mengão #GeraldoAssoviador #HistóriaDoFlamengo #Zico #RubroNegro #MemóriaRubroNegra #CRF Siga, curta, comente e compartilhe a FLA-Sampa nas redes sociais!
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